E é verdade.
Se há mais discussões que conversas, mais lágrimas que sorrisos, mais frustrações que alegrias, por muito que seja o sentimento, não basta.
Temos que nos afastar, seguir em frente e separados.
Acordamos com aquela dor. Carregamos um vazio que se espelha no rosto, nos olhos e na alma. Cada vez que a brisa nos traz as belas recordações dos dias de praia que passamos juntos. Quando, aquela que já foi a nossa música, passa na rádio. Ou, simplesmente, porque a nossa memória nos trai, e nos leva aos momentos quando tudo ainda era só sorriso e abraços.
As lágrimas caem.
Aquela dor, aquela dor que não nos larga, que nos quer deixar loucas, sim, nós mulheres somos umas dramáticas, parece não ter fim.
O nó começa-se a apertar .
As lágrimas atropelam-se sucessivamente e por ai fora sem parar....
Os soluços soltam-se sem pedir licença.
Mas o tempo, o tempo cura tudo.
Aos poucos, a dor torna-se menos impossível de aguentar.
Com o passar do tempo, a música que nos fazia chorar por um amor que se perdeu, faz-nos sorrir, sorrir com ternura por algo que aconteceu.
Acabou. Teve que ser.
Agora as recordações, cada um lembra-as como quer.
Prefiro as boas.
Os sorrisos, o som das gargalhadas que demos quando tudo era belo.
Assim, ao acreditar nessa imagem, acredito que pode correr melhor da próxima vez.
Por vezes,o amor só por si, não basta.
A Elle à(s) terça-feira, abril 14, 2009
Etiquetas: desabafos da elle
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6 Opiniões Sinceras:
só não concordo com uma coisa...
"nós mulheres somos umas dramáticas" - vocês mulheres não têm a exclusividade do sofrimento... não são sempre os homens a fazer merda, e também sofremos!
É verdade...e sabem que mais? Ás vezes momentos de paixão tórrida não compensam por si só os momentos de dor profunda que se sucedem! Acredito que o amor vence tudo...quando as 2 pessoas estão empenhadas em fazê-lo juntas! O que acontece é que muitas vezes só um ama a esse ponto... Adorei! Bjinhos
Lindo post.
:D
Puzz
Não duvido que assim seja, no entanto só posso falar pelas minhas experiências...
de qualquer modo lanço te o desafio de escrever como sofrem os homens.
Aceita?
aceitei...
(...)
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