Sinto-me só,custa-me a admitir, mas é a realidade.

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Não tenho muitos amigos e, com esses poucos não é fácil marcar um café, uma saída ou um jantar.
Esta minha solidão é algo a que já me habituei, que até tem um gosto especial para mim. Orgulho-me de saber estar comigo e, acima de tudo, em paz.
Gosto dos momentos de quietude que vivo na minha casa, muitas vezes no silêncio, a ler, a ver as minhas series, a escrever o que me vai na alma, que mais tarde partilho, aqui, convosco. Aprendi a tirar prazer destes momentos. Saber estar comigo, ouvir-me, estar no silêncio durante horas sem que isso me perturbe.
Depois, há estes dias, em que nos sentimos hiper sensíveis. Dias em que gostaríamos de beber um café, dar um passeio, partilhar ideias ou, simplesmente, estar com alguém além de nós próprios. Alguém não. Com um amigo/a.

Bubu, onde andas tu?

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Quem se lembra do Bubu? Não é o do Dragonball Z, não é esse.
O Bubu do “ Bolas com creme” da Antena3.
“Sai uma bola com creme, bola com creme!”
Um espectáculo.
Ainda consegui “sacar”algumas rubricas mas, por motivos que desconheço e, que a minha falta de paciência não me permitiu descobrir, nunca consegui registar-me no raio do site dele.
Podem gozar à vontadinha. Não consegui e ponto final. Não se pode ser tudo, não é verdade?
De modos que, lá de vez em quando, batem-me umas saudades de ouvir e de me rir daquelas parvoíces que só ele sabia inventar e, lá estou eu, ou com o mp3 enfiado nas orelhas ou, com o som quase no máximo no PC, a rir-me feita perdida.
Mas, vocês lembram-se ou não do Bubu?

Pensamento da semana

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Às vezes, lavando as mãos sujamos a consciência.

(Autor desconhecido)
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Gosto, gosto e gosto

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Que música escutas tão atentamente...

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Que música escutas tão atentamente
que não dás por mim?
Que bosque, ou rio, ou mar?
Ou é dentro de ti
que tudo canta ainda?
Queria falar contigo,
dizer-te apenas que estou aqui,
mas tenho medo,
medo que toda a música cesse
e tu não possas mais olhar as rosas.
Medo de quebrar o fio
com que teces os dias sem memória.
Com que palavras
ou beijos ou lágrimas
se acordam os mortos sem os ferir,
sem os trazer a esta espuma negra
onde corpos e corpos se repetem,
parcimoniosamente, no meio de sombras?
Deixa-te estar assim,
ó cheia de doçura,
sentada, olhando as rosas,
e tão alheia
que nem dás por mim.

Eugénio de Andrade

O quanto baste.

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No inicio das relações há sempre aquele medo de nos magoarmos, de algo correr mal, de nos enganarmos ou sermos enganados, de dar demais e depressa demais. A questão é, se nos faz sentir bem porquê que nos retraímos? Melhor, porquê que se começa uma relação com a sentença de morte dada e com os pés para a cova porque, vai-se lá saber porquê, mas é tudo tão bom, estamos tão felizes, sentimo-nos tão bem, bem demais e, credo, tudo o que é bom demais acaba mal.
Pensar demais também faz mal e, na maioria das vezes, contribui para os desfechos trágicos em que gastam horas a pensar, a analisar e a mentalizarem-se que vos irá acontecer porque, a relação é boa, sentem-se bem e estão felizes. Felizes demais. E tudo o que é demais acaba mal. Vira o disco e toca do mesmo. E assim não se vive uma paixão de maneira saudável e racional.

Na maioria das vezes,

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... Apenas quero que me abraces. Nada mais que um abraço. Forte,firme, meigo e apaixonado.
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Pensamento da semana

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A vida é como uma cebola: tiras-lhe uma camada de cada vez e às vezes choras.
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Gosto, gosto e gosto

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Pergunta da semana

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O que é que te falta para ser feliz?

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Eu, humildemente, me confesso.

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Ando assustadoramente viciada em gelados Magnum. De uma maneira estranha e saborosa.
Principalmente o de caramelo. Nem vos conto quantos chego a comer num dia...
Não fosse 11h:45m e, descia as escadas, abria o congelador e deliciava-me já.
Sou louca por gelados, sempre fui, mas nunca desta maneira. Por outro lado, sempre desenvolvi mais vícios e manias alimentares no Verão.
Há dois anos enjoei a Clusters com iogurtes.
O ano passado foram as sandes de presunto com queijo, de marmelada com queijo e de banana com queijo.
É fácil de depreender que, no Verão, a minha alimentação sofre uma reviravolta. Não sei se é do calor, se do que é mas, apetece-me comer muito pouco e, só coisas leves. Não, não é mania das dietas, muito pelo contrario, a minha dieta é para engordar, e não o inverso.
A única coisa que me agrada nestas neuroses é que, simplesmente reduzo no tabaco, sem esforço nenhum, aliás, passo dias sem fumar. Cheguei mesmo, há dois anos, a deixar de fumar durante uns 5 meses, sem qualquer sacrifício. Simplesmente não me apetece.
Agora os Magnus, esses, não me saem da cabeça.

Pensamento da semana

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"Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida.
- ninguém, excepto tu, só tu.
Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias.
Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar.
Onde leva?
Não perguntes, segue-o!"

Friedrich Nietzsche

Gosto, gosto e gosto

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Pergunta da semana XI

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Quais são os teus vícios de Verão?

Ao Amor Antigo- poema

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O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.

O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.

Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
a antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.

Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.

Carlos Drummond de Andrade

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Quero falar mas, nem sempre encontro as palavras certas para me expressar. Nem sei identificar o que sinto ou, porquê é que sinto, tudo o que me passa pela alma, pela cabeça, pelo coração. Enfim,tudo o que vai cá por dentro, por detrás deste sorriso que vêem.

Há momentos que nem sei se é bom, se mau. Se são duvidas, se certezas. Se são medos, se coragem. Se hei-de gritar, se o meu silêncio falará mais alto.
Muitas vezes, nem eu própria, consigo identificar e interpretar os meus sentimentos.
Sei que tenho que me concentrar em viver no Agora, no presente. Deixar-me levar pelos bons sentimentos, sem racionalizar demais, sem procurar respostas no passado nem, projectar ilusões para o futuro.
A vida é o que está a acontecer agora.
O que que vivi no passado, por muito bom que tenha sido, não o vou conseguir alcançar, reviver e sentir, de maneira igual e plena. O que de mau vivi não me consegue alcançar, não me pode fazer mal nem magoar, a não ser, obviamente, que eu o permita. E não, não vou permitir, não permito.
Quero este momento,apenas este.
Saborear com a alma o que me é dado. Mandar para longe o que aconteceu um dia, no passado. O presente é a possibilidade de desenvolver a nossa própria história. De sermos nós as personagens principais e, não para nos arrastarmos em enredos de terceiros ou personagens secundárias.

Gosto, gosto e gosto- Numb

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Pensamento

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Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos. (Eduardo Galeano)

Magia dos livros

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Uma história que pode ser vivida milhões de vezes por milhões de pessoas e todas a vão sentir de maneira diferente. Ao abrirmos um livro somos que "sugados", Vivemos as alegrias e tristezas das personagens, pomo-nos em situações impensáveis, debatemo-nos pela história, choramos e rimos. Podemos, por vezes, dar por nós a fechar o livro e a pensar, à procura de um sentido para o que acabamos de ler. Por ser tão verdade, tão evidente ou, por ser tão fantasioso e inconcebível.
É fantástico quando um livro se revela grandioso, tão perfeito e envolvente que, nos faz querer mais, ler mais, saber mais e, ao mesmo tempo, desejar que a ultima página não esteja para breve.

Oh, o amor... - Canção grata

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Por tudo o que me deste
inquietação cuidado
um pouco de ternura
é certo mas tão pouca

Noites de insónia
Pelas ruas como louca
Obrigada, obrigada

Por aquela tão doce
e tão breve ilusão
Embora nunca mais
Depois de que a vi desfeita
Eu volte a ser quem fui
Sem ironia aceita
A minha gratidão

Que bem que me faz agora
o mal que me fizeste
Mais forte e mais serena
E livre e descuidada
Sem ironia amor obrigada
Obrigada por tudo o que me deste

Por aquela tão doce
e tão breve ilusão
Embora nunca mais
Depois de que a vi desfeita
Eu volte a ser quem fui
Sem ironia aceita
A minha gratidão

Florbela Espanca

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Há melhor?

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Acordar ao som de um "já disse que te adoro?".

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Gosto, gosto e gosto

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Saving Grace.
Adoroooooooooooooooooooooooooooooo!

 
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