Pergunta da semana XVI

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Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que sogue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.
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Miminho bom



Diz que sim, que vale a pena.
O meu grande obrigada a estes queridos, Puzz, Im,

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| | | | Rita | | | | | | | | | |Beatrice von Bismarck | | | | .

Agora, meus amiguinhos é convosco. ;)

Pensamento da semana




Gosto, gosto e gosto

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Pergunta da semana - XV

Lembram-se deste post?
O Swadharma comentou:

"Eu acho que há mentirinhas inofensivas... Quando mentimos, digo eu, devemos ter a percepção que a mentira compensa. Por evitar discussões inúteis, por evitar problemas,por evitar mal entendidos... mas ACIMA DE TUDO, devemos ter a percepção que por mais pequena e insignificante que seja a mentira, não põe em causa a o outro.
Por exemplo... A minha ex namorada tinha uns CIUMES TERRÍVEIS de uma rapariga com quem namorei aos 16 anos. Uma vez fomos ao Fórum, passámos por ela dissemos um 'Olá'.
"Quem era?" perguntou a minha ex! "Uma amiga que já não via há uns tempos" Não é bem, bem uma mentira... foi uma pequena ocultação de factos que fez com que o dia não ficasse estragado. E mais... ela (a tal dos 16 anos) trabalhava no Fórum e eu também! Se a minha ex soubesse que era ela, a partir dali, por muito que lhe explicasse que não havia nada entre nós, ela iria andar todos os dias a pensar e falar naquilo.
Eu sabia disso!
Assim evitei tudo isso. Acho que foi uma mentirinha insignificante =) Não achas?"

Vocês, o que acham?

*
Com a devida autorização do autor.

... :)

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Eu q’ria ser o Mar ingente e forte
O mar enorme, a vastidão imensa...
Eu q’ria ser a árvore que não pensa,
Que ri do mundo vão e até a morte...
Eu q’ria ser o Sol, o irmão do Mar
O bem do que é humilde e pobrezinho...
Eu q’ria ser a pedra no caminho
Que não sofre a tortura do pensar...
Mas o Mar também chora de tristeza...
E a árv’re também, como quem reza,
Levanta aos céus os braços como um crente!
E o Sol cheio de mágoa ao fim de um dia,
Tem lágrimas de sangue na agonia,
E as pedras, essas, pisa-as toda a gente...

Florbela Espanca

Toca a dar ideias e sugestões!

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Qual é o melhor destino para umas férias " vá para fora cá dentro"?
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Desabafo sobre um desabafo...

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Quando algo nos atormenta e precisamos de desabafar é muito chato e até desagradável ouvir um “ não penses nisso, tudo se resolve…”.
Quando algo nos perturba e nos rouba a paz de espírito, a primeira coisa a fazer é não pensar nisso, para quê, tudo se resolve. Vamos estar a cansar a mioleira… não.
Ou, “ Olha, eu também já estive assim. Aliás, a minha situação era bem pior, era isto, aquilo, aqueloutro, e agora, como vês dei a volta por cima, porque sou o máximo e não me deixo cair nessas melancolias e tristezas, nem tenho tempo para isso…”
Uma pessoa ao ouvir coisas destas fica logo melhor, mais animada. Se não for na parte em que todos os nossos medos ou problemas são diminuídos e arrumados para o lado, será certamente na que, nos vamos sentir uns inúteis e desocupados, segundo consta as pessoas ocupadas não têm tempo para tristezas e seus derivados.
Tive a sorte de desabafar, ainda que por alto, algumas das coisas que me atormentam e, foi com estas pérolas de motivação e apoio que levei. Sabendo eu, e ela também que, quando ela esteve numa situação remotamente parecida com a minha, as coisinhas não lhe correm bem assim como ela quis fazer passar.
Tudo aquilo me parecia tão impróprio. A mulher auto-elogiava-se.
Fiquei triste com a atitude, só me fez sentir, ainda, pior e não querer conversas, nem de circunstância.
Quando procuramos alguém ou, somos procurados, para desabafar, queremos pensar em voz alta, exteriorizar os nossos medos, dúvidas, cuspir tudo cá para fora, ser escutados.
Pessoalmente, fico calada e deixo a pessoa encontrar, desenvolver e concluir o seu raciocínio. No final, tento ser amável e amiga para o meu amigo afinal, mal já ele se sente.
Mas sou eu e, nestas coisas de amizade, parece-me que nem sempre se recebe igual ao que já se ofereceu!

Querias?

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São as pequenas coisas que fazem a diferença.
Pela positiva e pela negativa.
Está tudo bem? Não,não está.
Não posso, nem quero, mentir e dizer que está tudo bem.
Quem me manda andar a contar as horas e minutos para a tua chegada se depois mudas de ideias e já só vens não-sei-quando?
Olha, lixa-te com efe grande.

Arre

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Depois, temos aqueles dias em que falamos para o boneco...
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Só para te recordar... II

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E eu,hoje, já disse que te adoro?
Sabes disso mas, mesmo assim, não é tão bom ouvir- ler-mais uma vez?
Adoro-te e exijo que cumpras a tua promessa. Exijo amanhã, sexta feira, a tua presença, o teu braço no meu abraço, os teus lábios nos meus.
Que saudades. Porquê que hoje já não é amanhã?...
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Coisas do arco da velha... e que me acontecem

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Quando se começa a namorar há sempre a fase das apresentações.
No que toca aos homens desconheço mas, as mulheres gostam sempre de saber a opinião das amigas, pelo menos das mais chegadas.
O que já não gostamos muito é quando esses comentários são trocados na frente deles e, quase especialmente para eles.
Não cai nada bem alguém, com quem até nem temos assim tanta intimidade, começar a tecer elogios directamente ao nosso namorado e pior, se só se foram apresentados há uma hora e como “ nosso namorado”.
Desculpem-me lá mas ninguém -eu não certeza- quer saber se o nosso namorado vos faz lembrar um dos vossos ex e muito menos se, foi aquele de quem mais gostaram.
A minha vontade era mandar uma ou duas respostas curtas e grossas, virar de costas e até nunca mais, com o gajo pela mão, óbvio!
Mas uma senhora é sempre uma senhora, mesmo sob provocação e mandei-a dar milhentas voltas ao quarteirão e a mais uns sítios, cujos nomes não vou mencionar por ser este um blogue de família e de respeito, mentalmente.
Não gostei, mas nem um pouco, dos comentários desta pessoa é que mesmo não sendo amiga íntima, nunca me passou pela cabeça que tivesse estes atrasos mentais, ainda mais na presença de mais pessoas que ficaram igualmente estupefactas.
Todo o seu comportamento foi direccionado para a pessoa que me acompanhava, ignorando-me e ignorando todas as outras pessoas que estavam presentes.
Gosto de saber opiniões? Sim, de amigas, de família próxima, das pessoas que sei que gostam de mim e me querem bem e feliz, mas mesmo assim, em privado e q.b..

Só para te recordar.

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Saudades? Montes.
Beijos? Milhares de milhões deles.

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Pensamento da semana

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No final, não nos lembraremos das palavras dos nossos inimigos, mas do silêncio dos nossos amigos.
Martin King

* Na minha humilde opinião...

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Dizem os homens que somos complicadas e que, muitas vezes, não nos conseguem entender. Sejamos francas, por vezes nem nós nos conseguimos entender.
Penso que já todas vivemos um dilema completamente contraditório. Faz parte, arrisco-me, do eterno mistério feminino.
Como jovem mulher e com momentos de difícil compreensão, venho pelo presente esclarecer* que, nem sempre esperamos que vocês nos entendam. De modo algum poderia ser possível. Queremos que, nos escutem, apoiem, aconselhem,abracem quando é -e não é- preciso, que sejam e estejam presentes.
Tentem, pelo menos, seguir o nosso raciocínio, por mais irreal que vos possa parecer e sejam sinceros ao tentar.
Muitas das vezes são ninharias, coisas que até nem têm grande importância, mas ao serem guardadas e relembradas uma e outra vez, causam um grande estrondo na relação.
Meus caros, não pedimos que nos entendam sempre e a todo o momento, pedimos que nos tentem entender, que estejam e sejam atentos.
Ninguém pede impossíveis mas nem sempre é tudo festa e bolinho!
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Pergunta da semana XIV

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Do quê é que sentes saudades?

Oh, o que faz a saudade...

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Habituei-me a ter-te por perto.
Habituei-me a esperar que viesses dormir, a roubar-te os lençóis durante a noite e a acordar contigo. A tocar e e beijar-te quando queria.
Partilhamos mais que espaço físico. Foram gargalhadas, mimos, carícias, sonhos, medos, anseios, sentimentos, um pouco mais de nós.
Agora, mesmo não estando aqui, continuo à espera que venhas dormir, que me acordes para o pequeno-almoço, que me digas que tens que ir ali, acolá, que me mandes umas tantas bocas foleiras que me fazem rir de tão foleiras.
Tive medo que, ao vires para aqui umas semanas, perturbasses a paz, o silêncio e o sossego a que estava acomodada.
Com a tua ausência o silêncio voltou.Há paz, sossego mas não há os nossos risos.
Tenho a impressão de que já faltou mais para me por a escrever algo parecido a um poema por isso, vou acabar este texto mesmo por aqui!

Correndo sérios riscos de me tornar repetitiva...

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Há mentiras que, em primeira análise, parecem não trazer mal ao mundo.
Mas, se mentimos sobre coisas simples, como podemos esperar que nos momentos importantes, as mesmas pessoas acreditem em nós?
Se mentimos sobre algo, é porque teve muita importância na nossa vida, ou pelo contrário?
Se não tem importância não há necessidade de a ocultar ou deturpar. Até porque, ao sermos apanhados em falso dá-se o oposto, surgem dúvidas, perguntas e um sem número de possíveis chatices que seriam, bem, evitadas se os tivéssemos no sítio e, pura e simplesmente, tivéssemos dito a verdade.
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Muito obrigada!

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Pelas palavras simpáticas, confesso que me comovi...
Feliz aniversário a todos os aniversariantes;) Muitas felicidades, desejo-vos o que peço para mim!
A todos, um excelente dia e um fim de semana fantástico!
Muito obrigada mesmo!

Happy,happy birthday....

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To me!!



Uma salva de palmas!

Toca a encher esses copos! Um brinde a mim, a nós, à VIDA!
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Pensamento da semana

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Se não queres que ninguém saiba, não o faças.

(Provérbio chinês)

Gosto, gosto e gosto

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O amor é lindo, faz-nos bem à alma, e felizes. Dá ainda mais sentido à vida, há borboletas, arrepios pela espinha e corações a bater a mil à hora.
Resumindo, é fantástico estar e ser correspondido no amor. Até aqui estamos todos de acordo, certo?
Mas, uma relação não é sempre perfeita, sempre sorrisos, sempre falinhas mansas, meu lindo para aqui, minha bichaninha para acolá.
Por vezes é preciso sangue frio. Gelado em algumas situações.
Os homens são o máximo, sem ironias, ou talvez com uma ligeira ironia. Aqueles cérebros são do mais elementar que há, mas nós,mulheres, eu pelo menos, nem sempre os entendo. Devem ser programados matematicamente e, na matemática, sou um zero à esquerda.
Modéstia de lado.
Sou uma rapariga que tenta compreender muitas coisas. Dar espaço de manobra suficiente para que ninguém se sinta sufocado. Há que perceber quando eles querem ir ter com os amigos para beber uns copos, quando precisam de ir espairecer e dar uma volta de moto, sim, há quem precise disso. Muito bem, ide lá passear, sentir o vento no capacete.
O que me incomoda são os pequenos atritos, aquelas discussões da treta que surgem por motivos completamente estúpidos. A palavra é essa mesma, estupidez. E depois, gaja que se preze tem que bater o pé, nem que seja só um pouquito e só porque sim. O pior é quando o só porque sim não fica por ali e saem disparadas pela boca fora, palavras que magoam.
Mas que raiva, nos filmes não é nada assim. Nos filmes que passam na minha televisão as coisas são mais simples.
Eu, que sonho com o príncipe encantado, aquele que irá compreender tudo o que digo através de um olhar, que adivinha os meus desejos e pensamentos, que nunca se irá chatear por eu bater um pouco o pé.
Falava no outro dia com um amigo sobre uma situação em particular quando ele se sai com “ o príncipe encantado não existe e, a nós homens, existem imensas pequenas coisas que nos escapam. Não nos podes levar a mal.”
Levar a mal? Quem, eu? Disparate.
O que eu levo a mal, mas mesmo, mesmo a mal, são esses filmes e series que nos querem passar a ideia de que tudo é perfeito numa relação, é que, mesmo sabendo que não passa de ficção, uma pessoa quase que acredita.
Quase que se deseja que seja, sempre e para todo sempre, assim.

Pergunta da semana XIII

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Qual é a tua música este Verão?
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"Meu Destino.

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Nas palmas de tuas mãos
leio as linhas da minha vida.
Linhas cruzadas, sinuosas,
interferindo no teu destino.

Não te procurei, não me procurastes,
íamos sozinhos por estradas diferentes.
Indiferentes, cruzamos
Passavas com o fardo da vida...

Corri ao teu encontro.
Sorri. Falamos.
Esse dia foi marcado
com a pedra branca da cabeça de um peixe.

E, desde então, caminhamos
juntos pela vida..."
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Descobrimos que não andamos bem quando...

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...Queremos guardar a carne no congelador e a colocamos no armário da cozinha.
Que não andamos mesmo nada bem, quando, no mesmo dia, ao tomar banho lavamos o cabelo com o gel duche.
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Quase banal

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Memorizo os teus sorrisos, o som das tuas gargalhadas e os teus abraços.
Orgulho-me quando te faço rir e quando alinhas nas minhas maluquices.
Olho-te.
Procuras ajuda nesses manuais que apoias sob os joelhos. Manuais que, para mim, são e não deixar de ser uma incógnita matemática.
Encontraste o que querias, voltas ao computador e continuas a trabalhar nessas linhas amontoadas de códigos e barras a que chamas de… repara, não me recordo do lhe chamaste...

Como estava a dizer, olho-te, fecho os olhos e memorizo estes momentos simples e quase banais sem que te apercebas..
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Pensamento da semana

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Quem não compreende um olhar também não compreenderá uma longa explicação.
(Provérbio árabe)
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Gosto, gosto e gosto

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Pergunta da semana XII

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Quando devemos desistir de alguém?
Quais os sinais?

"Saber Viver

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Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar"

Sometimes, sometimes....


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