Falar contigo faz-me ver que não me entendes e isso deixa-me triste.
Sinto a vida suspensa à espera que decidas crescer, dar o passo em frente.
Por isso não te atendo o telemóvel.
Saber que não vais entender, ou então, vais tentar fazer de maneira diferente da próxima vez e nem vês que “a próxima vez” era esta, a que passou.
É como se tivesses vinte anos e não os mais treze em cima.
Eu, deste lado, encolho os ombros e olho a fotografia emoldurada que encontrei da J. contigo, escondida nas tuas coisas.
Evidente ou não, encolho os ombros.